QUEM VAI VENCER AS ELEIÇÕES?

Mais uma vez, apesar de tantas incertezas e polarizações, decidi criar coragem e fazer uma tiragem sobre quem vencerá as eleições para Presidência da República em 2022. O que eu vejo pela internet é bem diferente do que mostram as pesquisas; nas ruas, Bolsonaro é, inquestionavelmente, o favorito, arrastando multidões aonde quer que vá, e conseguindo o apoio do povo. Nas pesquisas, Lula está vencendo - embora digam que tais pesquisas não são confiáveis, e que nas últimas eleições as mesmas pesquisas mostravam que Bolsonaro perderia para qualquer um dos candidatos. 

Me concentrei e fiz a pergunta; não perguntei quem venceria as eleições, pois vencer, pelo jeito, não significa assumir a presidência - não com o STF jogando contra a direita de maneira tão óbvia e acirrada. Minha pergunta foi a seguinte: Quem assumirá a Presidência: Bolsonaro ou Lula?

As cartas caíram na mesa enquanto eu as estava embaralhando, e eram quatro:

- Cavaleiro de paus, Cavaleiro de espadas, 8 de paus e 10 de espadas. 

Dois cavaleiros, que para mim, representam os dois candidatos. E as outras duas cartas representam o destino de cada um deles. Mas como determinar quem é quem nesse jogo? Fui para os significados, que li no livro A BÍBLIA DO TARÔ.

O Cavaleiro de paus é alguém impetuoso, ousado e impaciente. Tem o dom da oratória mas gosta de se gabar. É seguro e presunçoso, encantador e insensível, entusiasmado mas faz promessas vazias. Ele enxerga a verdade, gosta de aventuras e é ousado, mas um tanto irrequieto e não confiável. Pode tender a exagerar a verdade ou contar mentirinhas "inocentes." Ele é impulsivo demais e não reflete muito. A carta que corresponde a este cavaleiro e que o complementa, é o oito de paus. Carta de quem deixa claras as suas intenções, reavalia decisões e gosta de movimento rápido. Quem age na energia desta carta, consegue o que deseja. 

O Cavaleiro de Espadas é um brigão por excelência; é autoconfiante e tem poder de decisão. É crítico, indiscreto, ríspido, sem muito tato, mas tem um intelecto poderoso. Ele se desconecta dos seus sentimentos ao fazer análises. Acha que pode persuadir  qualquer um a fazer o que ele quer. Ele não aceita um "não" como resposta. Ele frequentemente deixa que sua cabeça domine seu coração, sendo extremamente prático e frio. A carta que o complementou na tiragem foi o 10 de espadas. Ela representa um martírio, autopiedade exagerada, vitimismo, sensação de que a vida está contra ele. A carta indica fim de um ciclo e início de um outro. Mas antes é preciso refletir e libertar-se de antigos comportamentos e dizer adeus ao velho 'eu.' Uma desilusão está a caminho, mas ela é necessária para uma auto reflexão. Quem está no fundo do poço enxerga que o único caminho é para cima.

Consegui identificar os dois cavaleiros como:

Cavaleiro de paus - Lula

Cavaleiro de espadas - Bolsonaro.

Assim, a minha conclusão vai contra os meus desejos: Lula vai assumir a presidência. Mas daí surgiu-me uma dúvida sobre as eleições serem realmente confiáveis, e tirei mais uma carta, fazendo a pergunta: Quem ganhará, legitimamente, as eleições? 

Após embaralhar durante muito tempo, sem obter resultado (nenhuma carta de espadas ou de paus caía na mesa) refiz a pergunta e comecei a tirar cartas do baralho aleatoriamente, me concentrando que o primeiro naipe que saísse - espadas ou paus - diria quem realmente venceria as eleições, assumindo ou não a Presidência. Bem, após algumas outras cartas, saiu o 7 de espadas, que demonstra que alguém tem algo a esconder, que agiu desonestamente. Para mim, isso representa que o vencedor será traído, e portanto, não assumirá. Assim, teremos, segundo a minha interpretação, (Que, Deus queira, possa estar errada), Lula no poder: o ladrão voltando à cena do crime.

CONVERSA COM O REI DE COPAS

 

Você aí, sentado soberanamente em seu trono com sua taça de ouro e seu cetro nas mãos, parece tranquilo e tem o olhar voltado para o futuro. Quem sabe, você represente o sonho de toda mulher, embora algumas possam não admiti-lo. Sua tranquilidade e assertividade me sugerem muita proteção e segurança. É bom estar em sua presença, pois sua justiça é realmente justa. 

Você lida com as emoções de forma segura. Não é dado a arroubos impensados. por isso mesmo, as pessoas que conversam com você sentem essa necessidade - de aprenderem a controlar suas emoções. Isso é necessário principalmente quando as emoções em volta estão fora de controle. 

Seu lado negativo é pensar que esta certeza sobre tudo dá a você o direito de querer mandar nos outros e fazer com que eles pensem como você. As pessoas se sentem, ao mesmo tempo, seguras e ameaçadas em sua presença, pois podem sentir que não estão fluindo naturalmente como deveriam, devido à sua influência.

Mas afinal de contas, você é um rei, e todo rei quer ser soberano e comandar. Sua presença, apesar do lado negativo, tem uma leitura positiva de proteção, criatividade, ajuda de alguém mais velho, tranquilidade, prosperidade e calma.

OS NAIPES NO TARÔ

 

Apesar de já ter feito uma postagem sobre eles lá atrás, resolvi dar uma repassada nesse assunto. Consideremos este post como uma revisão. Vamos lá:

Naipes de ouros – Eles representam a família mais materialista das cartas de tarô, já que estão muito associadas a dinheiro, bens materiais e realizações materiais. Ligadas ao elemento terra, estas cartas representam fertilidade, hora de construir estabilidade e segurança. O naipe de ouros nos fala muito sobre o nosso trabalho e nossa criatividade, ou sobre o quanto nos sentimos (ou podemos nos sentir) seguros sobre determinado assunto. Talvez este naipe represente nossos talentos ou coisas que desejamos realizar. Ou seja: o naipe de ouros representa mais a parte material. Como obstáculo, denota preocupação exagerada com o lado material – ou a necessidade de olhar para esse lado com mais cuidado, dependendo das outras cartas da tiragem.

Naipes de paus/bastões/cetros – Ligado ao elemento fogo, as cartas de paus no tarô representam iniciativa. Algo começa. Em uma leitura, indica que o consulente está pronto para a ação. Mas se a tiragem estiver cheia de naipes de paus, ou se eles são representantes dos obstáculos, quem sabe esteja na hora de relaxar um pouco? Com certeza, você está trabalhando demais ou assumindo atividades demais. O naipe de paus também pode nos mostrar competição, ousadia, e em seu lado negativo, grosseria, agressividade e egoísmo. Mas também pode nos mostrar, dependendo de quais cartas o cercam, que está na hora de tomar uma atitude mais drástica na vida.

Naipes de espadas – Associadas ao elemento ar, tais cartas têm muito a ver com pensamentos, ideias, racionalidade. Sua predominância em uma tiragem, ou quando elas representam obstáculos, pode indicar que nos deixamos levar demais pelo lado racional e nos esquecemos da intuição. Porém, as espadas cortam, literalmente, as nossas ilusões. Na melhor das hipóteses, a razão funciona melhor quando associada à intuição. As espadas também mostram acontecimentos rápidos. Eu as vejo como um tanto funestas nos arcanos menores, a não ser pelo às e pelo seis de espadas.

Naipes de copas – Emoção: elemento água. O amor, os relacionamentos, a sensualidade. Porém, elas também representam outros relacionamentos, como amizade. Muito ligadas às emoções humanas, um número exagerado dessas cartas em uma tiragem, ou quando elas aparecem como obstáculo,  pode significar que estamos nos deixando levar por excesso de emoção, ou seja, estamos sendo muito trágicos, ou então estamos deixando que as nossas emoções encubram o lado prático, o que faz com que não enxerguemos as pessoas e situações com clareza. 

Como Energizar um Deck de Tarô?

Se você procurar por aí, verá muitas postagens e vídeos a esse respeito. Mas eu sou uma pessoa que gosta muito de fazer as coisas ao meu modo, então eu vou contar aqui como EU energizo meus tarôs. Talvez sirva para você, talvez não; quem sabe, você encontre sua própria maneira de fazer isso?

Tarô e tarólogo devem interagir. Quando abrimos um novo deck, ele vem "limpo", ou seja, direto da fábrica, sem qualquer tipo especial de energia. Por isso, gosto de colocar nele a minha energia e também a energia de alguns guias a quem eu peço ajuda - Ganesha, São Jorge, meu anjo da guarda. Começo desembrulhando o deck, tirando da caixinha e passando as cartas em ordem uma a uma; depois, eu o embaralho várias vezes, até eu sentir que devo parar. Enquanto isso, eu vou mentalizando o meu propósito com ele - algo como "Que este baralho seja abençoado e me ajude a ajudar as pessoas através dele a encontrarem respostas Às suas questões e definirem um melhor caminho." Você pode criar a sua própria oração. Costumo também rezar orações convencionais, como o Pai-Nosso e a Ave Maria.

Acendo um incenso e vou passando cada carta pela fumaça. Procuro passar bastante tempo com as cartas entre as mãos, mexendo nelas, olhando para elas, "conversando" com elas. Não gosto de ser interrompida nestes momentos, então não atendo telefone ou porta. Finalmente, faço uma pequena leitura utilizando-as - pode ser algo sobre como será a minha semana, por exemplo.

Depois de utilizar o deck, agradeço, incenso-o mais uma vez e guardo as cartas. Geralmente, prefiro que ninguém toque nelas, a não ser eu mesma. Alguns tarólogos não se importam quando outras pessoas tocam as cartas, pois creem que a energia delas é necessária à leitura; mas eu penso que energia não precisa de toque: basta que eu me concentre na pessoa e na pergunta que ela me fez, e estarei em contato com a energia dela. Pelo menos, é assim que eu entendo, e por isso, leituras que faço pela internet costumam dar muito certo.

Espero que eu tenha podido ajudar a você, tarólogo iniciante como eu.

MUDAR E CRESCER

 

A partir de hoje, vou deixar aqui algumas crônicas baseadas em leituras de tarô que eu fiz para meus consulentes. Claro, jamais revelarei nomes, mas o aconselhamento e os problemas que me chegam são demasiadamente humanos, e quem sabe, alguma coisa possa ajudar alguém que tenha o mesmo problema? Nomearei essa nova etiqueta como PALAVRA DE BRUXA, embora eu não seja uma. Isso, porque foi a primeira coisa que me chegou, e vou seguir o que a inspiração sugeriu.

Hoje eu quero falar sobre mudanças e crescimento.

Muitas vezes, quando crescemos ou conseguimos algum objetivo que vínhamos tentando alcançar, a nossa vontade é procurar aqueles a quem amamos e partilhar isso com eles. Porém, isso pode ser decepcionante - ou como dizem, broxante mesmo! Nosso crescimento nem sempre agrada a todos, e esse desagrado, essa demonstração de falta de empatia ou de alegria por nós pode vir de onde menos esperamos.

Por isso, crescer pode significar, muitas vezes, deixar para trás. Ninguém que não se sente feliz pelo nosso aprimoramento deveria fazer parte da nossa vida. Talvez por necessidade possamos manter contato com eles, mas não devemos considerar suas observações ou opiniões a nosso respeito. 

Deixar para trás não significa necessariamente excluir da nossas vidas tais pessoas, embora isso possa ser necessário em casos extremos; deixar para trás pode significar apenas deixar de ouvir ou de se importar com críticas ou opiniões que nos põe para baixo.  Afinal, quem precisa de pessoas que querem nos ver sempre menores, dependentes, medrosos ou insatisfeitos?

E sabem por que é tão difícil para certas pessoas se alegrarem pelo crescimento de alguém? É porque isso acende uma luzinha dentro delas mesmas que dirige claridade a partes do subconsciente delas que elas não querem enxergar! Por exemplo, o sucesso alheio pode mostrar a elas (obrigando-as a ver) que a vida delas está estagnada e que elas precisam de uma mudança que elas não têm coragem para promover. Mudar dá trabalho. Crescer exige esforço. Elas não querem sair do quadradinho acomodado no qual vivem. Mais fácil afirmarem que elas estão felizes do jeito que estão e criticar quem está crescendo.

Mas mudar é necessário, e faz parte da vida, da própria natureza: se você observar, verá que tudo na natureza muda o tempo todo, a cada estação! As plantas renovam galhos, flores e folhas; as pedras se cobrem de musgo no inverno, e se tornam mais lisas no verão. Animais migram para outras áreas durante certas épocas do ano, e até mesmo tudo o que morre na natureza, ajuda a transformar criaturas vivas.

Existe uma montanha que eu enxergo da janela do meu escritório, e suas cores mudam o tempo todo; às vezes, ela é cercada por neblina e quase desaparece. Nesse momento, ela brilha de chuva, e uma fina cascata corre sobre a pedra. Às vezes as bromélias secam e ela ganha uma tonalidade marrom, e em outras ocasiões, fica verde e ensolarada.

Que todos possamos ser como a natureza, crescendo e mudando sempre, acreditando na vida e em nossa capacidade de melhorar.