quinta-feira, 15 de julho de 2021

Tarô - Leituras Devem Carregar Personalizações dos Tarólogos?


Antes de começar: as fotos colocadas nesta postagem são de algumas árvores do meu jardim, pois na minha opinião, nada é mais mágico do que a natureza.

 

Existem várias maneiras de se ler o tarô. Nos meus estudos, eu às vezes vou parar em alguns canais do YouTube apenas para observar e aprender. Percebo que algumas pessoas preferem fazer leituras que seguem padrões tradicionais, acompanhando as jogadas mais conhecidas, posicionando as cartas sempre nas casas determinadas pelo tipo de jogo, e sempre interpretando cada carta ao pé da letra, digamos assim.





 Outros há que personalizam  as jogadas e deixam a intuição guiar a leitura das cartas. Confesso que fico mais no segundo time. Isso foi acontecendo ao longo do caminho. Quando comecei a ter aulas de tarô, eu ficava presa aos significados das cartas e aos seus posicionamentos nas jogadas tradicionais, mas com o tempo, senti uma flexibilidade natural surgindo. Isso fez com que eu me sentisse muito mais confortável ao deitar as cartas e obter a leitura. No meu caso, a intuição fala mais alto.




Exisem professores de tarô que acham que a obrigação do tarólogo é interpretar os arquétipos da maneira como eles aparecem, ou seja, cada carta tem um significado já definido, não havendo espaços para interpretações; mas eu vejo diferente, e acho que apesar de ser muito importante conhecer cada carta e saber deitá-las de acordo com alguns jogos mais tradicionais, como o Peladan de Guaita, por exemplo, quando a gente começa a relaxar na maneira de ler as cartas, as leituras ficam muito mais precisas e intuitivas.




Existem vários fatores que determinam uma leitura:

- Se você conhece o consulente pessoalmente ou não - Se conhece, é preciso tomar cuidado para que a sua opinião pessoal sobre o problema não interfira na leitura. É imprescindível separar opiniões pessoais da leitura em si, e ser totalmente neutro.

- Conhecer o significado básico de cada carta. Prefiro fazer as minhas leituras com o livrinho do lado, caso surja alguma dúvida, pois ele me ajuda a retomar o caminho quando eu me perco. apesar de tê-las estudado muito, às vezes me falha a memória, e prefiro ad mitir isso a 'inventar' significados. Alguns acham que isso denigre a qualidade do tarólogo, mas estou completamente tranquila quanto a isso, pois hajo assim justamente para que a leitura seja a melhor possível.



- Definir que jogada é adequada para cada situação. Eu prefiro jogos simples, como o das três cartas ou a Meia-lua, pois são objetivas e adequadas às perguntas mais corriqueiras. Guardo as mandalas mais complicadas apenas para leituras mais profundas, como as feitas no dia do aniversário ou no final do ano. Muitas vezes, eu apenas deixo a pessoa perguntar o que quer saber e vou tirando as cartas aleatorimente e respondendo.

- A intuição. Para mim, ela é muito, muito importante durante a leitura.

- Conhecer um pouco de psicologia. Porque muitas vezes, o consulente pede para fazer uma leitura mas se recusa a se abrir ou a concordar com ela, se ela for um pouco crítica ou não mostrar aquilo que ele quer ver. Daí, é preciso ter paciência e conduzi-lo à compreensão através do uso de psicologia, sem faltar com o respeito.

- Cobrar ou não cobrar. Juro que ainda não me sinto confortável para cobrar! Fica sussurrando em meus ouvidos aquela máxima do "Dê de graça aquilo que de graça recebeste." Ao mesmo tempo, eu não recebi exatamente de graça! Investi em um curso, muitos livros, vários baralhos e oráculos, anos de estudos... ainda estou decidindo sobre isso.



Enfim: Respondendo a pergunta do título desta postagem, na minha opinião, as leituras devem ser personalizadas segundo o tarólogo SIM! E principalmente, segundo o consulente.






FINALIZAR PROCESSOS

Percebo através de algumas leituras que tenho feito a necessidade que as pessoas têm ao compreender que, antes de começarmos um novo ciclo d...