terça-feira, 29 de agosto de 2023

Recado Para Mim Mesma


 

Devido à dor de uma perda que ocorreu no domingo - a morte repentina de minha cachorrinha de 8 anos, a Leona, não consigo deitar as cartas. Mas existe um site chamado Somos Todos Um onde há tiradas online grátis, e quando preciso, recorro a ele e tenho alguns insights importantes.

E olha que por quatro vezes, antes da morte dela, as tiragens que fiz para mim mesma falavam de perdas, dores e recomeços necessários, e que a maneira como eu os enfrentasse (com revolta ou resignação) definiriam meu crescimento espiritual. Mas eu não dei ouvidos, já que a minha cachorrinha, aparentemente, havia se recuperado com sucesso de uma doença grave mais ou menos não diagnosticada, a não ser pela trombocitopenia, e estava brincando, comendo e correndo muito melhor que antes da doença, quando ela aparentemente estava saudável.

Por que não confiamos nas tiragens que fazemos para nós mesmos?

Bem, a tiragem do site que fiz há poucos minutos mostrou-me a carta do Sol, arcano maior, seguida pelo dez de espadas:





A mensagem foi a seguinte: "O desenvolvimento de uma receptividade consciente em relação aos princípios vindos da Vontade Divina e uma capacidade de avaliação da armadilha do ego está se manifestando para a purificação da alma. O amor e a vida são inseparáveis e, onde vence o amor vence a vida e acende-se a chama da imortalidade e o fluir renovado de uma experiência. A separação reina no mundo material, e a união é a lei do mundo espiritual. A vitória sobre si mesmo, através da adaptação e transmutação de valores, resulta em um trabalho para o bem do mundo e de seus habitantes, e neste estagio as suas realizações pertencem a todos e se torna universal."

A leitura retrata bem meu momento atual, mostrando tudo o que sinto, o que tinha antes (O Sol) e que eu perdi (Como me encontro agora), e o que preciso aprender através disso.

Vai ser difícil, eu sei. Meu outro cachorrinho, desde que sua companheira se foi, se deixado sozinho uiva e treme, demonstrando a síndrome da separação. Li sobre isso e vi que terei que readapta-lo - e a nós mesmos - à nossa nova realidade. Não vai ser fácil, pois ele sofria dessa síndrome quando veio morar conosco, e a Leona (minha cachorrinha que faleceu) foi trazida para ser uma companheira para ele. E nesses oito anos, ela curou a síndrome dele. 

Precisamos nos lembrar de que a perda não foi apenas nossa, humanos, e que ele necessita de tempo para se adaptar e recobrar sua confiança na vida, sentindo-se confortável se for deixado sozinho. Ontem à noite tentamos colocá-lo para dormir no canil, mas acordamos por volta da meia-noite com seus uivos, deitado no capacho da porta de entrada naquela noite fria e chuvosa, no escuro.

Não posso fazer isso com ele, não posso deixá-lo sofrendo até que ele "se acostume", como muitos fazem.

Ontem não trabalhei, mas hoje eu preciso retomar meu trabalho. Pelo menos eu vou tentar. 

Mas foi difícil abrir a porta da área de serviço, onde meus cães dormem, e ver o chão totalmente limpo, a casinha vazia, e não ter a Leona entrando pela cozinha com toda a sua exuberância, soltando seus pelos por todo lado e se virando de costas para que eu a acariciasse. E eu sempre dizia: "Bom dia, meu amor! Que bom que você está aqui!"

Jamais deixei de saudar meus cães com 'bons dias' e declarações de amor e carinho. E jamais deixei de colocá-los na caminha para dormir à noite, desejando-lhes uma boa noite e colocando-os sob a proteção de São Roque, São Lázaro, São Francisco de Assis e Jesus Cristo. Nem sequer por um dia deixei de fazer isso.

Ontem limpei as marcas das patinhas dela no chão da cozinha e da área de serviço. Domingo foi a última vez que a vi. De manhã, estava saudável e alegre, e na hora do almoço, assim que desliguei o fogo da última panela de comida que eu preparava para o almoço, ela começou a passar mal. Em meia hora estava morta.

Ao chegarmos em casa da clínica, lembrei-me que havia preparado a comida favorita dela para o seu almoço: frango cozido. Mas ela não a comeu. Não deu tempo. Se ao menos eu tivesse preparado um dia antes!

Não está sendo fácil viver sem ela. Os brinquedinhos espalhados pelo quintal. Os pelos que encontro pelos cantos da casa, e ainda em uma muda de roupa minha. O silêncio no jardim, sem os latidos dela. As manhãs em que a porta se abre para o vazio.




sexta-feira, 11 de agosto de 2023

PAJENS

 



Criaturinhas difíceis, esses pajens! Confesso que tenho dificuldades na interpretação deles. 

 Também conhecidos por Valetes, eles aparecem quando alguma coisa está sendo concluída ou precisa tomar forma.

O Valete ou Pajem de Paus traz em si a energia do elemento fogo, que significa a realização, o desejar existir. Ele pode ser o portador de uma boas notícias! Assim, algo muito bom está para chegar - quem sabe, através de alguém que trará boas notícias.

O Valete ou Pajem de Ouros pode querer dizer ao consulente que ele vai encontrar a solução para um problema. Tudo pode ser superado. O ouro é conectado ao elemento Terra, que tem a ver com finanças, com estrutura e solidez.

O Valete ou Pajem de Copas sugere inocência e criatividade - aquela, que tínhamos lá na infância. Ele quer que a recuperemos. Pode também significar que em breve receberemos um convite. Pode indicar relacionamentos felizes ou até mesmo gravidez! O elemento água conecta-se Às nossas emoções.

O Valete ou Pajem de Espadas traz a mensagem de que tudo muda o tempo todo no mundo, e que podem haver cortes - até mesmo nos relacionamentos. Ligado ao elemento Ar, ele é rápido, racional e certeiro, e não pensa muito antes de agir. 

Os Valetes ou Pajens são os mensageiros do tarô. Eles trazem sempre recados sobre acontecimentos que estão próximos. Melhor ficar de olho no horizonte quando um deles sair em uma leitura...






FINALIZAR PROCESSOS

Percebo através de algumas leituras que tenho feito a necessidade que as pessoas têm ao compreender que, antes de começarmos um novo ciclo d...