Este texto foi retirado de uma página do Instagram, que é o meu alter-ego. Digamos que ela é a minha página do lixo, e lá eu jogo fora meu lixo emocional. Lá vai:
Este texto foi retirado de uma página do Instagram, que é o meu alter-ego. Digamos que ela é a minha página do lixo, e lá eu jogo fora meu lixo emocional. Lá vai:
Tenho usado esta tiragem para quando me perguntam sobre relacionamentos, e ela é bastante eficaz e esclarecedora. Chama-se O TEMPLO DE AFRODITE, e eu a aprendi pesquisando no Google.
As duas primeiras cartas representam o plano mental ou os pensamentos; o que cada um pensa do outro? O que cada um representa na mente do outro?
As cartas do meio falam do plano afetivo, ou das emoções que um possa ter pelo outro.
As duas cartas finais nos dizem sobre o plano sexual, ou atração física; como é, ou como poderia ser.
Há também a sétima carta, que mostra as tendências futuras daquele relacionamento. Uma jogada fácil, rápida e muito eficaz.
Existem várias maneiras de se ler o tarô. Nos meus estudos, eu às vezes vou parar em alguns canais do YouTube apenas para observar e aprender. Percebo que algumas pessoas preferem fazer leituras que seguem padrões tradicionais, acompanhando as jogadas mais conhecidas, posicionando as cartas sempre nas casas determinadas pelo tipo de jogo, e sempre interpretando cada carta ao pé da letra, digamos assim.
Outros há que personalizam as jogadas e deixam a intuição guiar a leitura das cartas. Confesso que fico mais no segundo time. Isso foi acontecendo ao longo do caminho. Quando comecei a ter aulas de tarô, eu ficava presa aos significados das cartas e aos seus posicionamentos nas jogadas tradicionais, mas com o tempo, senti uma flexibilidade natural surgindo. Isso fez com que eu me sentisse muito mais confortável ao deitar as cartas e obter a leitura. No meu caso, a intuição fala mais alto.
Exisem professores de tarô que acham que a obrigação do tarólogo é interpretar os arquétipos da maneira como eles aparecem, ou seja, cada carta tem um significado já definido, não havendo espaços para interpretações; mas eu vejo diferente, e acho que apesar de ser muito importante conhecer cada carta e saber deitá-las de acordo com alguns jogos mais tradicionais, como o Peladan de Guaita, por exemplo, quando a gente começa a relaxar na maneira de ler as cartas, as leituras ficam muito mais precisas e intuitivas.
Existem vários fatores que determinam uma leitura:
- Se você conhece o consulente pessoalmente ou não - Se conhece, é preciso tomar cuidado para que a sua opinião pessoal sobre o problema não interfira na leitura. É imprescindível separar opiniões pessoais da leitura em si, e ser totalmente neutro.
- Conhecer o significado básico de cada carta. Prefiro fazer as minhas leituras com o livrinho do lado, caso surja alguma dúvida, pois ele me ajuda a retomar o caminho quando eu me perco. apesar de tê-las estudado muito, às vezes me falha a memória, e prefiro ad mitir isso a 'inventar' significados. Alguns acham que isso denigre a qualidade do tarólogo, mas estou completamente tranquila quanto a isso, pois hajo assim justamente para que a leitura seja a melhor possível.
- Definir que jogada é adequada para cada situação. Eu prefiro jogos simples, como o das três cartas ou a Meia-lua, pois são objetivas e adequadas às perguntas mais corriqueiras. Guardo as mandalas mais complicadas apenas para leituras mais profundas, como as feitas no dia do aniversário ou no final do ano. Muitas vezes, eu apenas deixo a pessoa perguntar o que quer saber e vou tirando as cartas aleatorimente e respondendo.
- A intuição. Para mim, ela é muito, muito importante durante a leitura.
- Conhecer um pouco de psicologia. Porque muitas vezes, o consulente pede para fazer uma leitura mas se recusa a se abrir ou a concordar com ela, se ela for um pouco crítica ou não mostrar aquilo que ele quer ver. Daí, é preciso ter paciência e conduzi-lo à compreensão através do uso de psicologia, sem faltar com o respeito.
- Cobrar ou não cobrar. Juro que ainda não me sinto confortável para cobrar! Fica sussurrando em meus ouvidos aquela máxima do "Dê de graça aquilo que de graça recebeste." Ao mesmo tempo, eu não recebi exatamente de graça! Investi em um curso, muitos livros, vários baralhos e oráculos, anos de estudos... ainda estou decidindo sobre isso.
Enfim: Respondendo a pergunta do título desta postagem, na minha opinião, as leituras devem ser personalizadas segundo o tarólogo SIM! E principalmente, segundo o consulente.
Na vida da gente, muitas vezes as coisas não saem como nós as planejamos, por uma série de fatores. Nossas vidas interagem com outras vidas, nossas vontades e necessidades chocam-se com outras vontades e necessidades. O que eu quero, muitas vezes cruza o caminho de pessoas que querem outras coisas, e essas diferenças podem criar disputas onde vence quem for mais arrojado, sortudo ou esperto (no bom e/ou no mal sentido).
Por isso, consultar o tarô a cada pequena questão da vida, cria uma dependência infrutífera. O tarô não vai dizer a você cada coisinha que o futuro lhe reserva. Acostumar-se a tomar suas próprias decisões, se fortalecendo e criando experiência de vida é essencial. Tornar-se "viciado" em tarô só vai fazer com que você se torne uma pessoa fraca e supersticiosa. O tarô pode mostrar tendências e caminhos, trazer à tona várias reflexões que podem ajudar muito, e também dar uma melhorada enorme no auto conhecimento, mas não pode se tornar uma caixinha de oráculo, de onde a gente puxa um papelzinho e uma resposta automática surge sempre que estamos em dúvida.
Não é assim que a vida funciona! Se tudo já viesse com uma receita pronta, qual seria o nosso papel?
Respeito muito o tarô para fazer dele um mero jogo de adivinhação de salão para divertir pessoas e satisfazer a curiosidade alheia. Por isso mesmo, não cobro as consultas. Respeito a posição de tarólogos profissionais, mas não quero fazer do tarô a minha profissão, um meio de ganhar dinheiro, ser obrigada a abrir as cartas a cada vez que me pedem sem que eu esteja inspirada para tal. Não é este o meu objetivo.
Se você quiser uma leitura, saiba que será feita com muita consideração e consciência e no meu tempo - quando eu estiver calma, descansada, inspirada - mas não vou me tornar sua taróloga particular e abrir o jogo para você saber se vai chover no final de semana, ou se o carinha da faculdade está a fim de você, ou se você vai conseguir aquele emprego ou não. Por favor, não é esse o meu approach.
Esse tipo de dependência é ruim, tanto para quem consulta quanto para o tarólogo (se ele for uma pessoa séria). Cuidado para não se tornar vítima de pessoas sem escrúpulos que vão arrancar seu dinheiro!
Muitas pessoas acreditam que para uma boa leitura de tarô é preciso que o consulente esteja presente. Assim, a energia dele pode influenciar melhor no resultado da leitura. Mas eu tenho aprendido que isso não é necessário, pois energia é uma coisa atemporal e onipresente. Não é preciso que o consulente esteja na minha frente; basta que eu acesse a energia dele através do pensamento no momento da leitura. E como eu faço isso? Pensando na pessoa, no seu problema ou pergunta, olhando uma fotografia, repetindo o seu nome. Ou seja: me concentrando nele.
Tenho feito algumas leituras muito interessantes online. Algumas pessoas me escrevem para dar um feedback algum tempo após a leitura, e até agora, graças a Deus, todos têm sido muito positivos.
Penso que um dia dedicar mais tempo a ler tarô, e que talvez, em alguns anos, eu faça disso uma profissão. Por enquanto, as demandas da minha profissão atual - aulas de inglês - não me deixam muito tempo livre para me dedicar como eu gostaria. Porém, esse é meu objetivo, um sonho antigo.
Quer uma leitura? Escreva para mim.
Acho essencial criar um espaço onde tais coisas possam ficar guardadas e preservadas com todo respeito. Mas penso muito no que será de tudo isso quando eu morrer. Quem encontrar, certamente criará muitas histórias sobre a tia bruxa.
Estive pensando no quanto descobrimos sobre as pessoas depois que elas morrem. Por exemplo: encontrei alguns textos escritos por minha mãe, tão tristes e profundos, e eu nunca tinha imaginado que ela professava tanta solidão na vida, tanto sentimento de estar isolada, excluída, e não se sentir amada. Sempre a vi como uma mulher um tanto 'coquete', superficial mesmo.
Bem, depois que eu morrer, quem ficar com as minhas coisas (não tenho a menor ideia ou preocupação a esse respeito) terá grandes surpresas ao vasculhar meus baús, gavetas, armários e livros. Não encontrarão absolutamente nada de valor - não possuo joias ou coisas caras - mas encontrarão material de entretenimento que vai proporcionar muitas horas curiosas.
Ou talvez meus herdeiros apenas peguem tudo isso e façam uma grande fogueira atrás do terreno da minha casa.
Muitas vezes, ao fazer uma leitura, um tarólogo sente uma certa energia e se atreve a fazer uma pequena... profecia, digamos. Existem ali ev...